sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Eu posso escrever aqui tanta coisa, é como se fosse um papel.
Mas eu queria falar também de momentos.
Tanta coisa, tanta gente. Tanto sentimento junto nisso tudo.
Tanto choro, risos, tanto 'eu te amo' e 'vai ser pra sempre'...
No final, nada é pra sempre; nem nosso choro, nem nossas angústias, nem nossa alegria.
O que se torna eterno é o que fica na nossa memória, e lá, podemos revisitar a hora que quisermos, podemos brincar de reviver e re-sentir os sentimentos guardados e perdidos no tempo. Mas nunca, nunca, nunca esqueça, o seu primeiro namorado. O seu primeiro beijo de amor. A sua primeira loucura e seu primeiro choro. Seu primeiro medo e sua maior preocupação. Não esqueça, valerá apena lembrar de cada um deles.

domingo, 18 de setembro de 2011

De que seriam feitas as idéias? De algo carnal, de plástico, ou de algo duro e imutavel como o aço? Não sei. Idéias são idéias, elas podem mudar de acordo com você, ou serem as mesmas pelo resto da tua vida.  Mas, nunca duvide, são idéias. São elas que te levaram pra frente, que talvez possam te destruir, ou melhor, fazer você mesmo se destruir. Mas são idéias. Nunca viveu um homem que não as tivesse, e nunca existirá. Até Deus teve idéias, e como o seu próprio exemplo, ás vezes nos arrependemos de as ter tido. Mas não se engane, não duvide, ou não as enxote. Lembre-se, são idéias.

Carta de Valerie - V de Vingança

"Sei que não há como convencê-la de que isto não é um truque mas não faz mal. Sou eu. Meu nome é Valerie. Não creio que viverei muito tempo e quero falar sobre a minha vida. Esta é a única biografia que eu vou escrever e faço isso em papel higiênico. Nasci em Nottingham, em 1985. Não me lembro muito da infância, mas eu me lembro da chuva. Minha avó tinha uma fazenda e ela dizia que Deus estava na chuva. Fui aprovada no exame para o curso secundário. Na escola, conheci minha primeira namorada. Seu nome era Sarah. Foram seus pulsos. Eles eram lindos. Achei que nos amaríamos para sempre. O professor dizia que era uma fase da adolescência que superaríamos. A Sarah superou. Eu não superei. Em 2002, eu me apaixonei por uma garota chamada Christina. Naquele ano, contei aos meu pais. Não poderia ter feito isso sem a Chris segurando minha mão. Meu pai não olhou para mim. Disse-me para ir embora e nunca mais voltar. Minha mãe não falou nada. Mas eu só contei a verdade a eles. Isso foi egoísmo demais? Nossa integridade vale tão pouco, mas é tudo o que temos. É o mais importante em nós. Mantendo nossa integridade, somos livres. Sempre soube o que queria da vida. Em 2015, eu estrelei meu primeiro filme, As Dunas de Sal. Foi o papel mais importante da minha vida, não pela carreira, mas porque assim conheci a Ruth. Na primeira vez em que nos beijamos, eu soube que nunca mais iria querer beijar outros lábios. Nós nos mudamos para um apartamento em Londres. Ela plantou Scarlet Carsons para mim na janela e nosso apartamento sempre cheirava a rosas. Foram os melhores anos da minha vida. Mas a guerra dos EUA foi piorando e, no fim, chegou a Londres. Depois disso, não havia mais rosas... Não para todos. O significado das palavras começou a mudar. Palavras como "colateral" e "rendição" inspiravam medo... Enquanto ganhavam força "Nórdica Chama" e "Artigos de Submissão". Lembro-me de como "diferente" virou "perigoso". Ainda não entendo por que nos odeiam tanto. Eles levaram a Ruth enquanto ela comprava comida. Nunca chorei tanto na minha vida. Não demorou para virem me buscar. Parece estranho terminar a vida em um lugar tão horrível... Mas durante três anos eu tive rosas e não pedi desculpas a ninguém. Eu morrerei aqui. Cada pedacinho do meu ser perecerá. Cada pedacinho... Menos um. O da integridade. É pequeno e frágil... E é a única coisa que vale a pena ter. Nós jamais devemos perdê-lo. Nem deixar que o tomem de nós. Espero que, quem quer que você seja, escape daqui. Espero que o mundo mude e a vida fique melhor. Mas o que mais quero é que entenda a minha mensagem...Quando falo que mesmo sem conhecer você... E mesmo que talvez jamais conheça você... Ria com você, chore com você... Ou beije você... Eu amo você. De todo o coração... Eu amo você.
Valerie"

sábado, 10 de setembro de 2011



A TORTURA EM NÚMEROS:

UM MILHÃO
é o número de animais prisioneiros em dez mil zoológicos, reservas, aquários e afins no mundo todo.
MIL são os animais obrigados a exercícios nada naturais nos quase 140 circos italianos. Cerca de mil foram as touradas organizadas na Espanha em 2008, mais de dez mil touros assassinados. Todos os anos, 150 milhões de animais são mortos pelos  880 mil caçadores italianos. Três bilhões de euros anuais é o lucro do crime organizao na Itália nas lutas entre cães, corridas clandestinas de cavalos e tráfico de animais.
Quantas vezes já precisei ser salvo?
Precisei que alguém me olhasse com outros olhos, de outra forma, pelo que sou por dentro.
Que alguém visse além das bebidas, das roupas, dos olhares...
Que alguém sentisse por um momento o que sinto, e que estivesse comigo pra tudo, por um momento...
Mas isso é tão surreal quanto as fantasias que eu crio. De "casar", de ser feliz com alguém, de viver bem. HAHAH, é tão surreal quanto tudo que eu queria que fosse verdade na minha vida.


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Porque as pessoas não pensam no infinito?
Será tão difícil? Nós vivemos aqui, como se toda mesquinheza servisse de alguma coisa. Não serve. Ninguém vai levar caralho nenhum daqui, ninguém vai levar dinheiro, nem beleza, nem amizades nem popularidade. Só se levará o amor, e só o amor ficará. E é pelo amor que seremos infinitos, na cabeça e no coração daqueles que nos amam e que ficaram, vamos viver e reviver momentos, vamos sentir e sorrir como se estivéssimos vivos. Ser tratados como heróis por alguma coisa, por alguém. Talvez não deva existir medo da morte, nem medo de não existir Deus; acho que tudo isso aqui se trata de uma passagem, nós é que não percebemos, não sentimos. Vivemos as coisas aqui como se fossem eternas, sendo que eternas são apenas nossas lembranças, e infinito é apenas o nosso amor...