Sempre costumei fugir dos meus erros.
Procurei todos os dias um mundo em que eu não precisasse me enfrentar;
Procurei palavras que eu não precisaria dizer,
risos que eu poderia fingir,
felicidades que me abandonariam em poucas horas.
E vez ou outra, me encontro em dilemas, em becos sem saídas,
então, naõ sei como agir, não me movo, não me sinto.
Me transformo em algum tipo de brisa,
passo friamente em alguns lugares, sem ser percebido em outros,
mas sempre trago chuva, dias cinzas e lembranças,
sempre trago a dor de quem além de não saber lidar com o mundo à sua volta
não sabe lidar consigo mesmo.